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ToggleAbrir uma holding virou tendência entre os empresários — mas será que vale para todo mundo?
Nos últimos anos, as holdings se tornaram uma das soluções mais populares entre
empresários, especialmente para o planejamento sucessório e proteção patrimonial. Embora o
conceito de holding tenha sido importado de modelos adotados em outros países, ele se
popularizou no Brasil como uma ferramenta de controle de patrimônio e até como estratégia
para redução tributária. Mas, será que a holding é a escolha certa para todos os empresários e
famílias? A resposta depende de várias variáveis, e entender os pontos positivos e riscos dessa
estrutura pode ajudar a tomar a decisão mais assertiva.
A popularização das holdings
A holding tem sido vista como uma ferramenta poderosa para dois principais objetivos:
Economia tributária: A promessa de pagar menos impostos atraiu muitos empresários. No
entanto, essa "economia" nem sempre é uma realidade, já que a holding pode gerar custos
adicionais, especialmente quando não é bem planejada.
Organização familiar e controle de patrimônio: As famílias com grandes patrimônios
começaram a adotar a holding como uma forma de evitar conflitos entre herdeiros, simplificar
o processo sucessório e manter os bens "em casa". Ela passou a ser vista como uma solução
segura e sofisticada.
O problema da receita de bolo
Apesar de ser uma estratégia válida, a holding foi adotada de forma genérica, sem considerar
as particularidades de cada caso. Muitos empresários, ao se depararem com pacotes "prontos"
para criação de holdings, não realizaram uma análise detalhada dos impactos tributários e
financeiros. Isso resultou em erro na integralização de bens em holdings e em custos
tributários mais altos do que o esperado.
Será que você realmente precisa de uma holding?
Essa é a grande questão. Antes de decidir abrir uma holding, é essencial se perguntar: qual é o
seu objetivo? Evitar o inventário, isolar riscos empresariais ou prevenir conflitos familiares? Ou
apenas seguir a tendência do momento?
O especialista Matheus Kniss alerta que a holding não é uma solução pronta, e criar uma sem
um planejamento adequado pode resultar em custos e burocracia desnecessários.
O que é, de fato, uma holding?
Em termos simples, uma holding é uma empresa criada para controlar outros bens ou
empresas. Existem dois tipos principais de holdings:
Holding patrimonial: criada para concentrar bens, imóveis e investimentos.
Holding empresarial: utilizada para controlar participações em outras empresas.
Porém, como já mencionado, a holding não deve ser vista como uma maneira automática de
pagar menos impostos ou proteger totalmente o patrimônio. Ela deve ser inserida em um
planejamento estratégico e considerado o contexto de cada família ou empresa.
Mudanças com a Reforma Tributária de 2025
Com a Reforma Tributária de 2025, novas regras impactam diretamente as holdings,
especialmente as patrimoniais. Entre os principais pontos:
Nova carga tributária para holdings que exploram imóveis, como locação e cessão.
Fim de isenções e restrições ao uso de créditos tributários em algumas operações.
Imposto de doação progressivo que pode chegar até 8%, com a maioria dos estados ainda se
adaptando.
O regime de transição para as novas alíquotas até 2033.
Essas mudanças exigem mais cuidados e planejamento na hora de optar por uma holding, já
que o que antes parecia uma "economia certa" pode não ser mais tão vantajoso.
Alternativas à holding: o que mais pode ser feito?
O especialista Matheus Kniss também lembra que existem alternativas à holding, muitas vezes
mais simples, mais baratas e igualmente eficazes. Algumas opções incluem:
Doação com reserva de usufruto: transfere-se o bem, mas mantém-se o controle e uso.
Testamentos: ajudam a organizar a sucessão com cláusulas específicas.
Fundos fechados: podem concentrar investimentos com regras próprias.
Seguros de vida: com cláusulas para equalizar heranças ou proteger dependentes.
A importância do planejamento tributário
O ponto crucial é planejamento estratégico. A holding pode ser vantajosa para algumas
famílias ou empresas, mas nem sempre será a melhor escolha. O segredo é entender
profundamente os objetivos e necessidades de cada negócio ou família, e não seguir uma
"receita de bolo" que pode gerar mais problemas do que soluções.
Conclusão
As holdings são uma excelente ferramenta para o planejamento sucessório e patrimonial, mas
não são a solução única para todos os empresários. Antes de decidir criar uma, é fundamental
realizar uma análise profunda sobre o impacto tributário, as vantagens e os custos associados.
Com a Reforma Tributária de 2025 em andamento, mais cuidado será necessário, pois o
cenário fiscal vai mudar, e o que antes parecia vantajoso pode não ser mais.
Portanto, mais importante do que seguir uma moda, o empresário e o contador devem buscar
uma solução personalizada, que leve em conta o contexto da empresa ou da família, e que seja
estratégica para o futuro.
Lembre-se: planejamento não é moda, é estratégia!
https://www.contabeis.com.br/noticias/71637/abrir-uma-holding-e-para-qualquer-um-
entenda-se-solucao-e-a-melhor-para-todos/
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